26 de mar. de 2005

Anos 80

Ontem ocorreu a festa Ploc, no Rio de Janeiro, no Circo Voador. Não fui: preguiça, chuva, preguiça... um revival dos anos 80, época de minha adolescência. Bastaram quinze anos para percebermos o acúmulo cultural dessa época. Um seriado americano cujo tema são os anos 80, um livro que reúne aspectos culturais dessa geração (da Ediouro, não lembro o título), e agora as festas. Resolvi postar os principais eventos que me marcaram nos anos 80:
Filme: Os gremlins (I e II); De volta para o futuro (I,II e III); Jornada nas Estrelas - A ira de Khan; Os garotos perdidos; E.T.;
Bandas: Paralamas, Legião, Ultraje a rigor, Blitz, RPM, U2...
Futebol: Copa do Mundo de 82, Flamengo de 82 (Mundial de Clubes)...
Tênis: Rainha Yate (o azul e o marrom, com o branco era possível pintar e fazer "quadriculados")...
Roupa: Company, Lighting Bolt, K & K, Anonimato, KGB...
Quem quiser pode completar nos comentários que eu coloco por aqui.

25 de mar. de 2005

Comunicação pelo mundo

Tem todo jeito de uma enciclopédia, mas não é. Trata-se de um belo (e grande em suas medidas) livro encadernado e fartamente ilustrado sobre os meios de comunicação - origens e evoluções. O mundo em comunicação, de Silvana Gontijo, da Editora Aeroplano, pode ser dividido em duas partes: tecnologias da comunicação, uma visão geral, e histórico dos mídias ao redor do mundo, com ênfase na história no Brasil. Nesta parte há um "atlas brasileiro de comunicação" escrito por vários autores, dentre eles Ricardo Cravo Albin, sobre o Rio de Janeiro, apresentando um breve relato de cada um dos estados. Para tornar-se um pouco mais completo, faltou um breve relato oficial das políticas de telecomunicações no país ao menos até a década de 90, uma vez que foi publicado em 2002, havendo também o patrocínio da Embratel. Mas estão lá algumas curiosidades da propaganda, do rádio, da televisão... Escrito numa linguagem leve, sendo um bom material de referência e pesquisa. O tipo de livro que vale a pena ter em casa.

14 de mar. de 2005

A República Mundial das Letras: modus operandi

Terminei recentemente de ler A República mundial das Letras, de Pascale Casanova, Estação Liberdade. A autora discute a possibilidade de demarcação do universo das Letras utilizando termos da economia, como acumulação de capital (literário), entre outros. A capital da Literatura Internacional, segundo Casanova, seria Paris, tendo como concorrentes o eixo Londres-Nova Iorque. Nas línguas de menor acumulação literária, vamos chamar assim, como a espanhola e a portuguesa, teríamos, respectivamente, Barcelona e o eixo São Paulo-Lisboa. De início a autora narra como a língua francesa buscou sobrepujar-se à língua latina, então dominante, e, em seguida, outras línguas, como a inglesa e a alemã, que buscaram nivelar-se à língua francesa, posteriormente. Apresentando o universo literário como campo de luta, Casanova destaca alguns grupos de escritores: os assimilados, que abdicam da língua nativa a favor da francesa ou inglesa, os tradutores, que para escaparem do ostracismo precisam traduzir-se para sobreviver; os revoltados, que lutam pelo reconhecimento a partir da língua nativa, como alguns escritores africanos e os revolucionários, que construíram uma língua internacional, como James Joyce, William Faulkner. Livro muito interessante, sobretudo pela parte referente à edição de livros sob a ótica dos conglomerados de entretenimento que estão absorvendo editoras, impondo suas altas margens de lucro, taxas de retorno, na produção e distribuição no mercado literário.

2 de mar. de 2005

Versão nacional

Estão para sair fotos do casal sensação do ano, Ronaldinho e Cicarelli, mostrando sensualidade em preto e branco. Tudo indica que os mesmos devem seguir os caminhos do casal inglês David Beckham e Victoria. Provavelmente o amigo Beckham, que joga ao seu lado nos Galácticos (time do Real Madrid) está dando algumas dicas. Eles devem seguir à risca porque, certamente, a tentação é forte... Ah! vaidade, vaidade, tudo é vaidade... Teremos uma versão nacional?