22 de jul. de 2006

Drummond e a Copa do mundo: quem diria!

Este é o poema da despedida (nossa) da Copa. Descobri meio ao acaso, relendo textos do poeta Carlos Drummond de Andrade. Encontra-se no livro Amar se aprende amando:
FOI-SE A COPA?
Foi-se a Copa? Não faz mal.
Adeus chutes e sistemas.
A gente pode, afinal,
cuidar de nossos problemas.
Faltou a inflação dos pontos?
Perdura a inflação de fato.
Deixaremos de ser tontos
se chutarmos no alvo exato.
O povo, noutro torneio,
havendo tenacidade,
ganhará, rijo, e de cheio,
a Copa da Liberdade.
Agora encerro, de fato, a Copa do Mundo neste blog. :)

1 de jul. de 2006

Rumo à Copa 2010

Foi uma partida triste. Não houve em algum momento um brilho sequer da constelação brasileira. Nenhuma estrela para incendiar, todas apagadas. Esperei pela genialidade do Ronaldinho Gaúcho, mas parece que ela se restringe ao Barcelona. Tudo bem, sem desespero. Ainda somos Penta. Vou guardar minha corneta, minha buzina, torcer para Portugal (viva a língua portuguesa!). África do Sul, aqui vamos nós.