23 de set. de 2006

políticos nacionais no jogo de cartas

A imaginação é maravilhosa!! Quem diria ser possível encontrar Enéas, ACM e tantos outros politicos num jogo de cartas? Pois é. Está criado o super trunfo da política nacional, "Golpe". São 32 cartas com alguns itens curiosos como "astúcia", por exemplo. De graça, através da licença Creative Commons. Quem quiser saber mais, ou simplesmente imprimir, eis o endereço: http://www.stoneagescanners.com/golpe/

19 de set. de 2006

12 de set. de 2006

Onde você esteve no 11 de setembro?

11 de setembro. De manhã, ou quase meio-dia, não lembro ao certo. Estava no morro do Cantagalo,em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, supervisionando uma sala de supletivo do primeiro grau quando soubemos, eu e o professor, sobre o ocorrido. Vimos as imagens, espantados. Naquele momento não sabíamos que a ressonância seria enorme, como está sendo até hoje. Também lembro de uma artigo escrito pelo poeta Chacal, para o Jornal do Brasil, em que supostamente louvava o intento de Bin Laden. Nossa! foi duramente criticado pelo Gerald Thomas. Há tempos não lia um artigo tão pesado, desnudando, achincalhando uma pessoa. Não houve nem resposta. E por muito tempo não ouvi Chacal se pronunciar. De lá pra cá, aumentou o descrédito com a política internacional, Bush tornou-se definitivamente um atabalhoado deus da guerra, o mundo mais violento, sem dúvida.

9 de set. de 2006

Ah! se a moda pega...

Uwe Boll, diretor alemão conhecido por suas péssimas adaptações de videogames para o cinema Alone in the Dark, Blood rayne etc.) , cansou-se das críticas negativas convidando seus detratores para um luta de boxe. "É porrada!", como diria o velho Massaranduba... Quatro críticos de cinema se apresentaram, e o primeiro, espanhol, apanhou feio no ringue. Teve até torcida para o crítico, mas parece que não adiantou. Dizem que depois Boll deve colocar as lutas nos extras do seu próximo filme. Marketing é tudo!
O endereço está no youtube (Uwe Boll vs Oso):

http://www.youtube.com/watch?v=GjM2w5FOPQw

3 de set. de 2006

As artimanhas de "Re[corte] cultural"

Para quem não conhece, o programa de televisão da Tv aberta TVE, Re[corte] cultural, apresentado por Michel Melamed, é uma das boas surpresas no deserto da televisão aberta brasileira. O programa é um espetáculo de edição de imagens que lhe confere um ar pós-moderno, um olhar fragmentado fascinante. Há sempre duas ou três entrevistas em locais diferentes que não seguem linearmente, mas intercalam-se, criando uma nova leitura, algo lúdico que faz falta aos demais programas desse gênero. Existem referências claras, ao longo do programa, das possibilidades que a poesia concreta ofereceu, por exemplo, verdadeiras interferências na tela, na imagem. No quadro "debatedeira" (veja a brincadeira com o nome...), Melamed se preocupa em quebrar expectativas que se desenham para uma entrevista colocando o entrevistado à prova, em situações inesperadas, como pular da cadeira, tomar uma cachaça, dirigir alguma cena, na hora; isoladas, ditas de modo aleatório, pode parecer estranho, porém condiz com o ritmo das entrevistas, do espírito lúdico do programa. Isoladamente, tais detalhes que caracterizam o programa não são novos. Todavia é a mescla, e ,repito, a edição, artimanhas as quais podemos acrescer, talvez o grande trunfo (quem não se lembra do jogo "super trunfo"?) seja o fato de que Michel Melamed não é um apresentador per si; ele é um artista no comando das entrevistas, com a mesma verve de Abujamra no também ótimo "Provocações". Aliás, Melamed encarna um pouco o sonho de Abujamra, "dêem aos artistas um horário vago na televisão e você verá algo novo nascendo..."

Desaparecido

Há mais de um mês permaneci calado, navegando incógnito pela internet. É assim que imagino meu silêncio: tempo de descobrimentos e navegações à procura de novos portos, o encantamento de novas idéias. Um novo caminho para as Índias? Quis dobrar o meu Cabo das Tormentas, é o que venho fazendo nos últimos meses, confesso que ainda não o domei, ainda não o transformei em Cabo da Boa Esperança. Mas vou navegando, e devo chegar lá...