30 de dez. de 2004

Bons tempos também

Publiquei o livro de poesia Quatro estações: o trevo, em 1999, com mais três poetas: Henrique Rodrigues, Célio Diniz e Bob Dutra. Fizemos os textos de apresentação. Tive o prazer de escrever sobre o Henrique e o Bob. E como eu mostrei o texto sobre o trabalho do Henrique, seria um injustiça não apresentar o do meu amigo Bob, pessoa que eu estimo e carrego como um grande amigo...
Breviário

Bob é um dos que já nasceu pronto para a poesia. Pelo menos foi essa a primeira sensação que tive quando o convidei para participar de uma revista que estávamos produzindo no segundo semestre de 1994 - época em que iniciamos nossos estudos no curso de Letras, na UERJ. Ele se preocupava bastante com a qualidade e, principalmente, com a responsabilidade dos textos publicados: "Poesia é algo muito sério, não pode haver leviandade." A idéia principal era essa - ipsis verbis, não confirmo. Desde então veio crescendo em mim a admiração por seu trabalho, e uma amizade bastante proveitosa, pois aprendi muito com nossas farras no Programa de Leitura no qual trabalhávamos na universidade, com as suas leituras e a sua poesia advinda desde os tempos em que participava de um grupo de poetas: o Círculo dos Poetas de Carretel. Tive sorte de estar ao seu lado em alguns concursos, dentre os quais o da I Mostra de Poesia Carioca, ocorrida em 1998. Nesta, publicaram nossos poemas em uma antologia.
Iniciei esta nesga de biografia dizendo que ele "já nasceu pronto para a poesia." Pois bem, faço votos de que o leitor das páginas seguintes vá além desse comentariozinho singelo de quem ainda se perturba com os versos de um poeta - meu amigo Bob ( que tem muito a nos dizer).

Marcelo Alves

Obs.: Você sumiu, Bob!

Nenhum comentário: