10 de jan. de 2005

Provas e concursos públicos

Fiz uma nova prova para o magistério. E vou continuar fazendo mais e mais provas até garantir um bom emprego, que me dê segurança e estabilidade financeira. Aprendi muitas coisas ao longo do ano passado ao fazer provas para o concurso público. Não adianta estudar sozinho; é preciso fazer um curso em algum momento, para aprender as dicas, macetes; não conheci ninguém que passou em uma prova logo de primeira; é preciso conhecer a banca que elabora a prova e estudar a partir das provas; cada banca tem um modo diferente para elaborar; a prova é preparada para o candidato errar, não se tratar de aferir conhecimentos; conhecer a matéria é fundamental mas a chave é o controle emocional; só passa na prova quem controlar a ansiedade; vários fatores interferem: cansaço antes da prova, tempo da prova, medo de errar, número de candidatos; não dá pra manter a atenção seguidamente ao longo da resolução da prova: eu, por exemplo, numa prova de 60 questões, concentro-me nas dez primeiras, dou um tempo e marco no cartão de resposta, depois faço mais dez, seguindo o mesmo ritual... Para mim, o segredo é concentrar, relaxar, concentrar, relaxar... A crise no mercado de trabalho aumentou a procura por emprego público. Porém sempre houve a procura pelo funcionalismo público, herança, talvez, da cultura portuguesa. O que me espanta é que essa é uma prática que vem desde a época do Império, ou seja, mudamos mas não mudamos tanto...

Nenhum comentário: