Escrevi em 1999, eu acho, um artigo sobre o trabalho com leitura em sala de aula. Em tempos de "revisão de textos", resolvi então colocar aqui.
Apologia para um decálogo
ou
algumas observações sobre a prática leitora em sala de aula
Em FEBEAPÁ 3 (Festival de besteiras que assola o País), uma série escrita por Sérgio Porto no final dos anos 60, cujo objetivo era registrar com bastante humor alguns dos principais acontecimentos da vida pública do país, há duas notícias, no mínimo, curiosas. A primeira trata-se do “decálogo do bom burguês”, do Senador Ermírio de Moraes, que recebeu um acréscimo da Tia Zulmira, uma das personagens criadas por Sérgio Porto, no que seria o 11o mandamento: “Para os Senadores, paciência”. A segunda notícia refere-se a um livro lido por Tia Zulmira (sempre ela), escrito por Miguel Santos, sobre Tiradentes. O autor apresenta o “Decálogo do Idealista” cujo nono mandamento é: “Assinar o ponto e trabalhar.” Brasileiro sempre teve mania por decálogos. Há para todos os assuntos, sendo possível encontrar no local de trabalho, nos bares e até na sala de aula, passando pela Igreja, claro.
Quando montei com um amigo um mini-curso cujo tema principal era o trabalho com a leitura em sala de aula, para a “ Semana de Educação”, na Faculdade de Pedagogia da UERJ, no segundo semestre de 98, ficamos bastante animados com o retorno junto aos participantes. Não esperávamos tamanha recepção, e um interesse cada vez maior sobre a leitura e o seu uso. Acreditei que deveria elaborar algumas dicas para dar uma nuance mais prática ao curso, e, assim, enriquecer o curso.
ou
algumas observações sobre a prática leitora em sala de aula
Em FEBEAPÁ 3 (Festival de besteiras que assola o País), uma série escrita por Sérgio Porto no final dos anos 60, cujo objetivo era registrar com bastante humor alguns dos principais acontecimentos da vida pública do país, há duas notícias, no mínimo, curiosas. A primeira trata-se do “decálogo do bom burguês”, do Senador Ermírio de Moraes, que recebeu um acréscimo da Tia Zulmira, uma das personagens criadas por Sérgio Porto, no que seria o 11o mandamento: “Para os Senadores, paciência”. A segunda notícia refere-se a um livro lido por Tia Zulmira (sempre ela), escrito por Miguel Santos, sobre Tiradentes. O autor apresenta o “Decálogo do Idealista” cujo nono mandamento é: “Assinar o ponto e trabalhar.” Brasileiro sempre teve mania por decálogos. Há para todos os assuntos, sendo possível encontrar no local de trabalho, nos bares e até na sala de aula, passando pela Igreja, claro.
Quando montei com um amigo um mini-curso cujo tema principal era o trabalho com a leitura em sala de aula, para a “ Semana de Educação”, na Faculdade de Pedagogia da UERJ, no segundo semestre de 98, ficamos bastante animados com o retorno junto aos participantes. Não esperávamos tamanha recepção, e um interesse cada vez maior sobre a leitura e o seu uso. Acreditei que deveria elaborar algumas dicas para dar uma nuance mais prática ao curso, e, assim, enriquecer o curso.
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